sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O Futuro da Discotecagem


                    Você já parou para pensar no futuro das Baladas? Dos ambientes da casas noturnas?
 
          Como será que tocaremos daqui 10, 20, 30 anos? Antes de mais nada, quero dizer que tudo aqui se trata de especulação e nem de longe tenho (ou tivemos) a pretensão de acertar o que vem aí.
         Vejamos a trajetória de um outro elemento importante para as pistas de dança: as luzes. Nos anos 1970 havia apenas o globo espelhado, os spots fixos apontando nele ou em algum ponto fixo, uma ou outra luz estroboscópica. Nos anos 1980 vieram os jogos de luzes retráteis, móbiles cheios de lâmpadas que giravam ou andavam pelo teto dos clubes (um dos melhores era uma gringonça chamada Órion, que parecia um disco voador). Eis que em 1990 começou a difusão das track lights ou intellabeans, aquelas luzes com espelhos que rastreiam a pista e tem desenhos diferentes ao comando de um botão. Foi nesse período também que houve a popularização dos lasers. E nesta década vimos a chegada irresistível dos telões de leds. Nos meus devaneios anos atrás eu imaginei que as luzes dos clubes caminhariam mais para as projeções de vídeos ou mudanças nas texturas e cores das paredes. E neste momento atual percebo o quanto estava errado.
Vamos focar no DJ então. Até meados dos anos 1980 eram os toca-discos e tape decksquem mandavam nas cabines, nos 1990 chegaram os indefectíveis CD players e agora é uma infinidade de softwares e hardwares para discotecagem em laptops, só pra dar uma resumida. O que está acontecendo de novidade então, neste exato momento, que pode apontar um caminho para futuras discotegens? Eis algumas altenativas:
- Na balada silenciosa as pessoas usam fones de ouvido na pista, sintonizam diversos canais que tocam músicas mixadas por um DJ diferente em cada canal. O sound system do clube fica desligado, óbvio. Conhecida como Silent Disco no exterior, já houveram algumas edições no bar Sonique em São Paulo:
- As Batalhas de Ipods são feitas com equipes de até 4 pessoas que alternam seus Ipods, sem mixarem as faixas e com seleção randômica de gêneros de música. Tem participação forte do público, que acaba decidindo qual equipe de “DJs de Ipods” tem a melhor seleção musical. A gritaria de aprovacão é medida com um medidor de decibéis. E é claro que quanto mais hits e mais pop for a seleção, melhor.
-  E como não podia deixar de ser, o uso cada vez mais criativo da sincronização de áudio e vídeo. E não é do jeito que você está pensando.

Um comentário:

  1. Parabéns Ficou Legal Pra Caramba
    Que Voce Tenha Mais e Mais Shows
    Pra Fazeer Te Desejo Tudo De Bom
    Boa Sorte Parça Dj Ricky

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